Você já encontrou o seu tesouro?
No Evangelho do 17º Domingo do Tempo Comum Jesus conclui as parábolas do capítulo 13 do Evangelho de Jesus Cristo Segundo São Mateus.
Quanta riquesa e sutileza encontramos nestas parábolas e nas explicações de Jesus.
Na primeira parábola Jesus conta que o Reino dos céus é como um tesouro escondido que um homem encontra. Este homem vende todos os seus bens para comprar o campo onde está o tesouro.
Esta parábola nos traz a consciência de como a Vida Eterna é valiosa. Devemos investir sem medo tudo o que temos e somos para termos uma vida de santidade. Alcançar a Vida Eterna é o maior tesouro deste mundo.
Além disso, Jesus também compara o Reino dos céus com um comprador de pérolas, que encontra uma pérola de grande valor. Ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola.
Podemos perceber o ensinamento de Jesus de que o Reino dos céus deve ser buscado. O Reino dos céus está próximo, mas se nós não estivemos constantemente o buscando ele passará despercebido. Precisamos estar atentos, buscando a santidade a todo momento, e quando a encontrarmos principalmente nas pequenas coisas façamos o investimento total que comentei agora a pouco.
Por fim, Jesus compara o Reino dos céus com uma rede de pesca lançada ao mar. Quando recolhida ela traz peixes de todo tipo. Os pescadores recolhem os peixes e jogam fora os que não prestam.
Sobre esta parábola Jesus explica que assim acontecerá no final dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos justos e lançar os maus na fornalha de fogo.
Mas a sutileza da explicação de Jesus vem logo em seguida.
Então Jesus acrescentou: "Assim pois, todo mestre da Lei que se torna discípulo do Reino dos céus é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas". (Mt 13, 52)
Trazendo para reflexão a primeira leitura desta missa onde Salomão pede a Deus sabedoria para praticar a justiça.
Poucos seres humanos na história tiveram sabedoria para julgar o mais próximo possível do julgamento de Deus.
E na época de Jesus os mestres da Lei eram quem aplicavam a lei, ou seja, faziam os julgamentos.
Mas o único julgamento que eles eram aptos a fazer era o julgamento deles mesmos. Julgar o outro cabe à Deus. Nós só devemos avaliar o bem e o mau que nós mesmos fazemos.
Ainda assim, devemos ter o julgamento mais próximo possível do julgamento de Deus que é misericordioso.
Não é porque erramos no passado que nós devemos ser condenados com a pior pena. Nós demos nos corrigir e voltar o nosso coração para Deus.
Os mestres da lei gostavam de julgar os outros e quando Jesus diz que o mestre da Lei que se torna discípulo do Reino dos céus passa a olhar para o seu tesouro interno era como parar de olhar para os outros e olhar para o seu interior.
E tirar do próprio tesouro coisas novas e coisas velhas, não significa que o novo seja bom, o velho seja ruim e vice-versa. No passado você pode ter feito coisas boas e coisas ruins e o futuro não garante que você será perfeito.
Olhemos para o nosso tesouro e valorizemos o que nos aproxima do céu e eliminemos da nossa vida o que nos afasta de Deus. Seja coisas novas ou velhas.
Se for tocar/cantar a missa deste 17º domingo do tempo comum - Ano A (26/07/2020), clique no link abaixo para conferir as nossas sugestões de músicas para esta missa.
>>Sugestões de música para a missa do 17º domingo do tempo comum - Ano A
E se for cantar o salmo, também sugerimos uma melodia que pode te ajudar, confira aqui:
>> Melodia para o SALMO 118 - COMO EU AMO Ó SENHOR VOSSA LEI, VOSSA PALAVRA.
Uma santa e abençoada semana pra você e sua família.
Gustavo